Os primeiros habitantes civilizados das terras do atual Município de Taperoá foram o licenciado Francisco Tavares de Melo, capitão Gonçalo Pais Chaves e o ajudante Cosme Pinto, os quais, por concessão do capitão mor Francisco de Abreu Pereira, receberam da Coroa, em 1703, as datas na encosta da serra da Borborema, duma extensão de doze léguas à margem do rio Unebatucu (hoje Taperoá). Aí se fixaram aqueles três chefes de família, fundando algumas fazendas de gado e desenvolvendo ligeira cultura do solo. Os principais núcleos de vida e de desenvolvimento daquelas terras se denominaram Serrote, Bonito. Salgado, Carnaúba e Cosme Pinto. Aqui a origem mais remota do Município de Taperoá. Na área da cidade atual, segundo alguns historiadores, foi travada, em 1824, uma grande batalha entre os republicanos da Confederação do Equador, que tentavam uma retirada para o Ceará, e as forças legalistas. Estas últimas foram as vitoriosas. Deste fato resultou o nome de Batalhão para a localidade, em memória da grande batalha (batalhão) que ali se havia travado. Há, porém, quem queira relacionar o primitivo nome de Batalhão aos choques armados com os remanescentes índios cariris e os primeiros civilizados que penetraram na região e lá se estabeleceram. Em qualquer das hipóteses, a primitiva denominação de Batalhão lembra uma grande peleja. Focalizando melhor os primórdios da sede do Município e a sua evolução, vemos em 1830, aproximadamente, Manuel de Farias Castro, descendente dos Farias Castro de São João do Cariri, fundar uma fazenda na área da atual cidade de Taperoá. Aí passou a residir e constituiu família. Seus filhos e genros. que foram numerosos, passaram a habitar, a povoar e a explorar os sítios denominados Campos do Coxo, Várzea do Sales e Alto Batalhãozinho. A estes, veio logo se juntar o portugues Costa Vilar que, com seus descendentes e agregados, muito contribuiu para o desenvolvimento da vida local. Em 1860, teve origem a idéia da construção de uma capela em torno da qual se concentrassem os núcleos populacionais a fim de criarem condições para a criação dos futuros distrito e Município. Essa construção, porém, só foi iniciada em 1865, depois de resolvida a divergência entre Manuel de Farias Castro, Silvério de Farias Castro e seu cunhado Sales, sobre o local exato em que se deveria erguer a capela. Começaram as obras sob a orientação espiritual do missionário Hermenegildo Herculano Vieira da Costa (frei Herculano). Os trabalhos correram lentamente e só foram concluídos em 1874, já sob a direção eclesiástica do padre José Antônio Maria Ibiapina A ação religiosa desenvolvida com base na nova capela atraiu novos e numerosos moradores para suas cercanias, influindo sensivelmente no rápido crescimento do povoado, que. em 1880, já contava com mais de 50 casas residenciais. Em 1872, a 20 de julho, foi fundada sua primeira escola pública. Formação Administrativa Lei provincial n.º 475, datada de 13 de outubro de 1873, foi criado o Distrito de Paz de Batalhão. O povoado foi elevado à categoria de Vila e criado o Município pela lei provincial n.º 829, de 6 de outubro de 1886, com território desmembrado do de São João do Cariri. Fonte: Biblioteca IBGE

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