Tudo indica que a região era primitivamente limítrofe de povos indígenas. Provavelmente era tocada pelos povos indígenas paresí e bakairí. Os primeiros paulistas nomeavam na região os "Índios Arinos", de onde derivou o nome do Rio Arinos. Até essa região chegaram os índios do povo kayabí. No entanto, provavelmente fruto de migração mais recente, era região de caça do povo indígena beiço-de-pau, ocupante da margem esquerda do Rio Arinos. Esse povo foi transmigrado para o Parque Nacional do Xingú, em 2 de abril de 1970. A região foi tocada em torno de 1732, pois encontra-se referência de preia de índios paresí na área. O movimento moderno de colonização iniciado com a Gleba Conomali, que deu origem ao município de Porto dos Gaúchos, iniciado pelo rio Arinos trouxe como conseqüência a abertura de uma estrada sul-norte, na margem direita do Arinos. A estrada ensejou o nascimento de Tapurah. Se bem que, no começo, se tratava mais de uma estrada carroçável, aberta no tempo da seca e impedida no tempo das chuvas. Mas era sempre um caminho. O nome Tapurah se deve ao chefe do povo indígena iráxe. Esse cacique participou ativamente do primeiro encontro do povo iránxe do Cravari com o povo iránxe do Rio Escondido. O "h" da denominação Tapurah foi um expediente moderno para significar a acentuação da última vogal do nome Tapurá - "a". Para significar a modernidade, os tempos de progresso, se usou o estratagema do modo telegráfico, onde o "h" como última sílaba significa acento agudo. Assim foram difíceis e sem recursos os primeiros anos de Tapurah. Mas, como o campo de aviação sempre representava um apoio a investidores de pontos mais avançado do "sertão", sua construção foi providencial. O lugar transpirava segurança, assim, teve movimento. Com o tempo a estrada passou por uma melhora e entrou dentro do planejamento da BR-338, que deu acesso mais franco a Porto dos Gaúchos, Novo Horizonte do Norte, Juara e mais os sítios da mata. Tapurah beneficiou-se dessa rodovia e de sua movimentação. A Lei n.º 4.407, de 30 de novembro de 1981, criou o distrito de Tapurah, com território jurisdicionado ao município de Diamantino. Fazendo divisa com Tapurah, nasceu o distrito de Novo Eldorado, pela Lei n.º 5.221, de 12 de janeiro de 1988. Era o sinal da maturação da região para município. O município foi criado pela Lei Estadual n.º 5.316, de 04 de julho de 1988, de autoria do deputado Hermes de Abreu e sancionada pelo governador Carlos Bezerra: "Artigo 1º - Fica criado o município de Tapurah, com área desmembrada do município de Diamantino. Artigo 2º - O município ora criado, será constituído de dois distritos, o da sede e de Novo Eldorado..."

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