O atual município, situado na zona fisiográfica do Salgado, fora primitivamente uma aldeia de índios, criada pelos tupinambás, que lhe deram o nome de Uruitá. Por sua localidade, o governo colonial transformou-a um posto alfandegário guarnecido, denominado Vigia, para fiscalizar e proteger, de contrabandistas, as embarcações que demandavam Belém. Essa iniciativa fora a causa da formação do Povoado, que se elevou à Vila, em 1693. Assim, permaneceu até a Independência do Brasil. Mais tarde, em 1698, Vigia obteve categoria de Município. Entretanto, o seu patrimônio territorial só veio a se formar em 1734, com a concessão da carta de data e sesmaria. Com o advento da lei Pombalina, expedida em 1761, os jesuítas foram expulsos do Brasil e Vigia foi elevada a Paróquia secular, sendo também criado, ali, um colégio secular. Nessa época, a localidade já contava com uma casa que fora transformada em templo, em 1732, pelo padre José Lopes, provincial da Companhia de Jesus e com o Colégio Mãe de Deus, construído pelos jesuítas. Por ocasião da Revolução da Cabanagem, ocorrida em 1833, na Província do Pará, o município de Vigia sofreu depredações. Esse movimento foi suprimido em 1836, com a chegada do Major Francisco Sérgio de Oliveira, por ordem do Marechal Soares de Andréa. Anos depois, em 1854, Vigia recebeu foros de Cidade. O topônimo do município, de origem portuguesa, adveio da criação do posto fiscal na antiga aldeia de Uruitá que, por sua vez, que significar "pedra de galinhas". Formação Administrativa Freguesia criado com a denominação de Nossa Senhora de Nazaré, em 1693. Elevado à categoria de vila com a denominação Vigia, em 1698. Pela lei de 15-10-1827 é criado o distrito de Nossa Senhora do Rosário de Colares. Elevado à categoria de cidade e sede do município com a denominação de Vigia, pela lei provincial nº 252, de 02-10-1854. Pela lei provincial nº 996, de 12-03-1880, é criado o distrito de Porto Salvo e anexado ao município de Vigia. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município aparece constituído de 3 distritos: Vigia, Porto Salvo e Colares ex-Nossa Senhora do Rosário de Colares. Pelo decreto estadual nº 6, de 04-11-1930, adquiriu o extinto município de Curuçá so município Curuça foi extinto, sendo seu território anexados aos municípios de Vigia. Pelo decreto estadual nº 78, de 27-12-1930, desmembra do município de Vigia o distrito de Curuça. Elevado novamente à categoria de município. Sob o memmo decreto adquiriu o extinto município de São Caetano de Odivelas. Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município aparece constituído de 4 distritos: Vigia, Colares, Porto Salvo e Santo Antônio. Pelo decreto-lei estadual nº 4505, de 30-12-1943, o distrito de Santo Antônio passou a denominar-se de Santo Antônio do Tauá. Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 4 distritos: Vigia, Colares, Porto Salvo e Santo Antônio de Tauá ex-Santo Antônio. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. Pela lei estadual nº 2460, de 29-12-1961, desmembra do município de Vigia os distritos de Colares e Santo Antônio de Tauá. Elevado à categoria de município. Sob a mesma lei acima citado. São Criados os distritos de Penhalonga, Santa Rosa do Vigia e anexados ao município de Vigia. Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 4 distritos: Vigia, Penhalonga, Porto Salvo e Santa Rosa do Vigia. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-I-1979. Em divisão territorial datada de 18-VIII-1988, o município é constituído de 2 distritos: Vigia e Porto Salvo. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005. Fonte: Biblioteca IBGE

Destaques Municipais


    Ainda não há notícias cadastradas nesse município

Realizações Municipais


    Ainda não há realizações cadastradas nesse município

Destaques Estaduais (PA)