O colonizador do sertão do rio Real foi Belquior Dias Moreira que, aí chegando, em 1599, instalou currais e edificou capela, perto da confluência do rio Jabebiri com o Real. O lugar foi inicialmente identificado como Rio Real de Cima até que os vastos campos que se estendiam para o norte e para leste propiciaram a modificação toponímica para Campos do Rio Real, posteriormente simplificado para Campos. Em 1674, um neto de Belquior Moreira, de igual nome, foi nomeado primeiro capitão-mor do Corpo de Voluntários denominado Entrada dos Mocambos, destinado à recaptura de negros fugidos. A esse tempo fora criado o distrito do Rio Real, integrado pela povoação de Campos. Em fins do século XVIII, o lugarejo era o maior centro de exportação de couros em toda a Capitania de Sergipe. A pecuária firmou-se como principal atividade econômica; já em 1808, o movimento do comércio de gado, na feira da freguesia, ascendia a 2 mil cabeças, em média. Em 1943, o Município recebeu o topônimo de Tobias Barreto, em homenagem a seu filho Tobias Barreto de Meneses, poeta, filósofo e jurisconsulto. Formação Administrativa: Em 20 de outubro de 1718, foi constituída a freguesia de Nossa Senhora dos Campos do Rio Real, no termo da vila de Lagarto. O Município, com a denominação de Campos do Rio Real, foi criado por Decreto de 17 de janeiro de 1835. Por força da Lei estadual n.° 550, de 23 de outubro de 1909, a sede municipal recebeu foros de cidade. Em virtude do Decreto-lei estadual n.° 377, de 31 de dezembro de 1943, o Município e o distrito de Campos passaram a denominar-se Tobias Barreto. Compõe-se atualmente de 2 distritos: Tobias Barreto (sede) e Samambaia. Em 1953, perdeu o distrito de Poço Verde, elevado à categoria de Município. É sede de comarca, restaurada em 31 de dezembro de 1943, pelo Decreto-lei estadual n.° 377. Fonte: Biblioteca IBGE