Dep. Rosinha da Adefal | 31/09/2017 | 16:56:27
Fonte: Cada minuto
Foto: Divulgação

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A Deputada Federal Rosinha da Adefal (Avante/AL) abriu os trabalhos na manhã dessa quarta-feira, 30, na primeira mesa redonda do Seminário "Mulheres no Poder: diálogos sobre empoderamento político, institucional, social e enfretamento à violência", promovido pela Secretaria da Mulher e dos Direitos Humanos de Alagoas, no auditório da OAB, em Jacarecica.

O Seminário, que ainda está dentro das comemorações do Agosto Lilás, contou com outras presenças femininas ilustres, como a primeira mulher Presidente da OAB/AL, Dra. Fernanda Marinela, a primeira Secretária da Mulher do Brasil, Dra. Vanda Menezes, a primeira Desembargadora do TJ/AL, Dra. Elizabeth Carvalho, a Deputada Estadual Jó Pereira, dentre outros nomes importantes e relevantes.

Com o tema "Mulheres na política: por que ainda somos minoria nos cargos eletivos se somos a maioria da população?", Rosinha discutiu sobre a necessidade de que as mulheres não só ocupem cargos eletivos, mas também tenham espaço para se destacar na política, no serviço público, em empresas privadas, e em outros tantos setores da sociedade. 

"Esse seminário está acontecendo em um mês muito importante, que é o Agosto Lilás, mas a luta por um país mais igualitário para as mulheres é todos os dias. Essa é uma oportunidade de nos reunirmos e discutir, com garra e alegria, a necessidade da mulher se posicionar e literalmente 'peitar' as dificuldades de gênero ainda impostas pela nossa sociedade. Isso tem que acabar, e são momentos como este que nos dão coragem para continuar na luta.", afirmou a deputada Rosinha. 

Um dos assuntos mais enfatizados pela Deputada foi a PEC 134/15. A proposta cria cota mínima de participação feminina no Poder Legislativo, prevendo reserva para mulheres nas vagas da Câmara dos Deputados, nas Assembleias Legislativas, na Câmara Legislativa do Distrito Federal e nas Câmaras Municipais. O aumento seria gradativo em três legislaturas, iniciando pelo percentual de 10%. A proposta está pronta para votação em Plenário, desde 2016, mas estava parada por conta das discussões em torno da Reforma Política.

A deputada reforçou ainda a importância de trabalhar pela efetivação, divulgação e democratização da legislação de proteção às mulheres. "Vocês têm noção do quanto as mulheres tiveram que lutar para ter o simples direito de votar? Na época tudo isso era um absurdo, porque as mulheres eram totalmente submissas aos homens. Mas hoje é diferente, as mulheres são iguais e muitas vezes melhores que os homens em diversas situações, mas acabam sendo desmerecidas unicamente por serem mulheres. Daí eu volto a reforçar, uma frase clichê, mas que traduz tudo que estamos vivenciando aqui hoje: 'O lugar da mulher é onde ela quiser.', temos que trabalhar para mudar essa realidade.", completou.


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