Dep. Gustavo Neiva | 11/09/2017 | 18:22:59
Fonte: Portal AZ
Foto: Divulgação

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Os pipeiros que atuam nas cidades do semiárido do Piauí estão há três meses sem receber pagamento. A denúncia foi feita pelo deputado estadual Gustavo Neiva (PSB) durante a sessão da Assembleia Legislativa desta segunda-feira (11).

Em seu pronunciamento, o parlamentar citou o exemplo da cidade de Curimatá, onde o Governo do Estado ainda não efetuou o pagamento dos prestadores do serviço de abastecimento da região.

“Por conta disso muitos pipeiros estão abandonando a região. Eles não têm como se manter. É muito estranha esta atitude do governo”, disse Gustavo, afirmando ainda que deve ser feita uma averiguação do Governo nesses locais para ver se ainda estão abastecendo estas cidades.

Já o deputado João de Deus (PT) esclareceu que o atraso da remuneração se deu porque durante o processo de contratação dos carros-pipa, os pipeiros devem apresentar a documentação dos veículos, e que só agora, no dia 5 de setembro é que a documentação dos pipeiros foi apresentada junto à Defesa Civil.

“Do dia 5 de setembro até hoje não houve tempo hábil para que o governo pudesse abrir o processo, anexar essa documentação dos pipeiros e, obviamente, fazer o pagamento. É óbvio que eles estão lá, já trabalhando, mas só apresentaram a documentação, segundo a Defesa Civil, agora, dia 5 de setembro”, enfatizou.

João de Deus destacou que a deputada Liziê Coêlho (PTB) também acompanha, politicamente, a situação do município de Curimatá, e informou que o governador autorizou fazer poços tubulares, na cidade. “Só que os poços foram feitos, quatro poços, mas não deram água, foi zero de água”, repassou o parlamentar.

Ele disse ainda que a deputada Liziê já conversou com o prefeito do município e foi sugerido fazer poços em uma outra área, onde era uma barragem, que secou, e que no leito, a probabilidade de ter água é maior. E que o governo, com um acerto com o prefeito, decidiu fazer umas caixas d´água na parte alta da cidade, para que os carros –pipas possam depositar água nesses reservatórios.

“E quanto a adutora da barragem que são feitas a cerca de 27 quilômetros, o Governo autorizou a obra pelo Governo do Estado, mas sabendo que a adutora deve resolver o problema para o futuro. Não resolve agora, porque a obra leva tempo para ser executada”, finalizou. 


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