Acre deve receber R$ 115 milhões para proteção ambiental. Acordos foram assinados durante a COP-23, na Alemanha (Foto: Sérgio Vale/Secom)
Acre deve receber R$ 115 milhões da Alemanha e Reino Unido para serem aplicados na proteção ambiental, monitoramento de florestas e também na preservação comunidades indígenas e extrativistas.
O valor faz parte do programa de Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD) que é executado no estado desde 2012.
Os valores, segundo o Governo do Acre, vão ser repassados através de dois contratos. O primeiro no valor de R$ 10 milhões de euros com o Ministério Federal Alemão da Cooperação e Desenvolvimento Econômico (BMZ).
O segundo é um acordo com o Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial do Reino Unido (Beis). Em real, os dois totalizam os R$ 115 milhões.
A chefe da Casa Civil, Márcia Regina, explica que os contratos fazem parte da segunda fase da estratégia do REDD Early Movers (REM) e foram assinados durante a Conferência Mundial sobre o Clima (COP-23), que é realizada em Bonn, na Alemanha.
Os países doam o valor para que o estado continue apresentando resultados positivos na redução do desmatamento. Regina explica que todo o programa é estruturado com metas e, a cada meta alcançada, novos valores são repassados pelos parceiros.
“Essa etapa do REM já vai ter o seu primeiro desembolso agora em dezembro dos recursos sendo aplicados na área produtiva, comando, controle, monitoramento e também nas comunidades. Com isso, esperamos manter o resultado de produção, gerando economia e também a redução do desmatamento”, destaca.
O governo afirma que há 20 anos atua na busca de uma política ambiental diferente e inovadora e são esses resultados que geram parceiras. O Acre, segundo o Executivo, aumentou em 400% o Produto Interno Bruto (PIB) e em 12 anos reduziu o desmatamento em 66%.
“Estamos inseridos no debate global e é importante cada avanço que os estados da Amazônia conseguem realizar com esses importantes parceiros”, destacou o governador do Acre, Tião Viana (PT-AC) durante a assinatura dos acordos.
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