Dep. Carlos Gomes | 27/07/2017 | 18:05:27
Fonte: Atmosfera Online
Foto: Divulgação

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Esteve visitando a região o deputado federal Carlos Gomes (PRB), que além de tratar da reestruturação da sigla na região, disse que também veio buscar demandas dos municípios para defendê-las em Brasília. O deputado destacou que o Alto Uruguai é uma das regiões a que mais destinou demandas, num total de R$ 2 milhões para nove municípios. “Estamos entregando uma retroescavadeira em Paulo Bento e um caminhão em Carlos Gomes, bem como Erechim receberá R$ 700 mil a serem aplicados entre agricultura e esporte”, destacou o deputado, que reforçou sua intenção de estreitar o relacionamento coma  região.

Coordenador da Frente Parlamentar em Defesa da Cadeia Produtiva da Reciclagem, Carlos Gomes defende a necessidade de superar os entraves para a cadeia da reciclagem. “Já foram realizadas várias audiências públicas envolvendo indústria, cooperativas e catadores, e considerados que o maior entrave é a carga tributária. O Brasil prefere tributar lixo a desonerar toda uma cadeia”, destacou. Entre os avanços neste  sentido, ele destaca que existe um canal de diálogo com a Receita Federal, para tentar unificar as alíquotas de ICMS para industrias que produzem a partir de recicláveis. “É um setor que injeta R$ 12 milhões por ano na economia brasileira, mas pode chegar a R$ 100 milhões”, revela.

Sobre a intenção do governo federal de aumentar tributos para assegurar recursos, o deputado diz que este não é o caminho. “O Brasil tem uma das cargas tributárias mais altas do mundo”, enfatizou. Ele considera que é preciso desonerar, unificar e simplificar os impostos no Brasil. “É preciso ter uma carga tributária pequena para incentivar as empresas a gerar empregos”, pontua.

Já sobre a votação na Câmara dos Deputados da denúncia contra o presidente Michel Temer, Carlos Gomes diz que não sabe qual dos lados irá conseguir o número necessário de votos para levar adiante ou derrubar a denúncia. “É uma situação delicada. Não há prazer e nem decisão boa. Quem errou deve ser punido, mas isso poderá, ou não, incidir em mais atraso e prejuízo par a economia. Porém, uma coisa não pode inviabilizar outra, e precisamos continuar tocando o pais”, comentou.


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