A produção industrial nacional é um indicador fundamental para medir a economia de um país. No Brasil, a Pesquisa Industrial Mensal Brasil (PIM Brasil), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é uma das principais fontes de informações sobre o desempenho do setor industrial.
No entanto, no mês de outubro, houve um recuo de 0,2% na produção industrial, após dois meses consecutivos de crescimento. Essa queda anulou parte do ganho acumulado de 1,2% no período. Ainda assim, na comparação com o mesmo mês de 2023, houve um avanço de 5,8%, o que representa o quinto mês consecutivo de expansão. Além disso, o acumulado no ano também teve uma elevação de 3,4%, assim como nos últimos 12 meses, que registrou um crescimento de 3,0%.
Com esse desempenho, é possível observar que a produção industrial está 2,6% acima do patamar pré-pandemia, em fevereiro de 2020. No entanto, ainda está 14,4% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011. Esses números mostram que, apesar da recuperação após a crise causada pela pandemia, ainda há um longo caminho a ser percorrido para se atingir o patamar anterior.
Segundo o gerente da PIM Brasil, André Macedo, a atividade industrial que mais influenciou no recuo em outubro foi a de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis. Especialmente, houve uma redução na produção de álcool, com uma queda de 2%. Essa foi a primeira queda após dois meses de crescimento, no qual acumularam uma retração de 3,4%.
Outras atividades que também contribuíram para o recuo da produção industrial em outubro foram os setores de bebidas (-1,1%) e de indústrias extrativas (-0,2%). No entanto, de acordo com o indicador, entre as 25 atividades industriais pesquisadas, 19 apresentaram alta na produção. O setor que exerceu a maior influência positiva foi o de veículos automotores, reboques e carrocerias, com um aumento de 7,1%.
“Nesse segmento, observa-se a influência da maior produção de automóveis, caminhões e autopeças. Vale destacar também os resultados positivos assinalados pelos ramos de confecção de artigos de vestuário e acessórios, produtos químicos, máquinas, aparelhos e materiais elétricos e de celulose e produtos de papel”, afirmou o gerente Macedo.
Além do setor automotivo, também tiveram influência positiva na produção industrial os setores de confecção de artigos do vestuário e acessórios (14,1%), produtos químicos (2,8%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (5,4%), celulose, papel e produtos de papel (3,4%), metalurgia (2,1%), produtos diversos (7,4%), máquinas e equipamentos (2,0%), produtos alimentícios (0,5%) e farmoquímicos e farmacêuticos (2,9%).
Na comparação com outubro de 2023, o avanço de 5,8% mostrou um reforço no ritmo da produção industrial, comparado às altas de 3,4% em setembro e 2,3% em agosto. De acordo com o IBGE, esse crescimento teve um perfil disseminado, atingindo as quatro grandes categorias econômicas e 21 dos 25 ramos industriais pesquisados.
Este também foi um mês positivo para o acumulado do ano, com um crescimento de 3,4%. Isso indica uma tendência de ampliação do ritmo de crescimento ao longo do ano e com predominância de taxas positivas. “Nesse mês, verifica-se o perfil mais disseminado de 2024 para esse indicador, com as quatro grandes categorias econômicas e 21 dos 25 ramos industriais pesquisados apontando crescimento na produção”, explicou o gerente André Macedo.
A PIM Brasil é uma pesquisa realizada desde a década de 1970, que fornece indicadores de curto prazo sobre o comportamento do produto real das indústrias extrativa e de transformação. Em março de 2023, foi divulgada uma nova série de índices mensais da produção industrial, após uma reformulação da pesquisa. Essa reformulação incluiu uma atualização da amostra de atividades, produtos e informantes, além da elaboração de uma nova estrutura de ponderação dos índices com base em estatísticas industriais mais recentes. Também foi atualizado o ano-base de referência da pesquisa e houve a incorporação de novas unidades da Federação na divulgação dos resultados regionais.
É importante ressaltar que essas alterações metodológicas são necessárias para acompanhar as mudanças econômicas da sociedade e fornecer dados atualizados e precisos sobre a produção industrial brasileira. Com isso, a PIM Brasil se torna uma fonte confiável de informações para analisar o desempenho do setor e auxiliar nas tomadas de decisão dos agentes econômicos.
No entanto, no mês de outubro, houve um recuo de 0,2% na produção industrial, após dois meses consecutivos de crescimento. Essa queda anulou parte do ganho acumulado de 1,2% no período. Ainda assim, na comparação com o mesmo mês de 2023, houve um avanço de 5,8%, o que representa o quinto mês consecutivo de expansão. Além disso, o acumulado no ano também teve uma elevação de 3,4%, assim como nos últimos 12 meses, que registrou um crescimento de 3,0%.
Com esse desempenho, é possível observar que a produção industrial está 2,6% acima do patamar pré-pandemia, em fevereiro de 2020. No entanto, ainda está 14,4% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011. Esses números mostram que, apesar da recuperação após a crise causada pela pandemia, ainda há um longo caminho a ser percorrido para se atingir o patamar anterior.
Segundo o gerente da PIM Brasil, André Macedo, a atividade industrial que mais influenciou no recuo em outubro foi a de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis. Especialmente, houve uma redução na produção de álcool, com uma queda de 2%. Essa foi a primeira queda após dois meses de crescimento, no qual acumularam uma retração de 3,4%.
Outras atividades que também contribuíram para o recuo da produção industrial em outubro foram os setores de bebidas (-1,1%) e de indústrias extrativas (-0,2%). No entanto, de acordo com o indicador, entre as 25 atividades industriais pesquisadas, 19 apresentaram alta na produção. O setor que exerceu a maior influência positiva foi o de veículos automotores, reboques e carrocerias, com um aumento de 7,1%.
“Nesse segmento, observa-se a influência da maior produção de automóveis, caminhões e autopeças. Vale destacar também os resultados positivos assinalados pelos ramos de confecção de artigos de vestuário e acessórios, produtos químicos, máquinas, aparelhos e materiais elétricos e de celulose e produtos de papel”, afirmou o gerente Macedo.
Além do setor automotivo, também tiveram influência positiva na produção industrial os setores de confecção de artigos do vestuário e acessórios (14,1%), produtos químicos (2,8%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (5,4%), celulose, papel e produtos de papel (3,4%), metalurgia (2,1%), produtos diversos (7,4%), máquinas e equipamentos (2,0%), produtos alimentícios (0,5%) e farmoquímicos e farmacêuticos (2,9%).
Na comparação com outubro de 2023, o avanço de 5,8% mostrou um reforço no ritmo da produção industrial, comparado às altas de 3,4% em setembro e 2,3% em agosto. De acordo com o IBGE, esse crescimento teve um perfil disseminado, atingindo as quatro grandes categorias econômicas e 21 dos 25 ramos industriais pesquisados.
Este também foi um mês positivo para o acumulado do ano, com um crescimento de 3,4%. Isso indica uma tendência de ampliação do ritmo de crescimento ao longo do ano e com predominância de taxas positivas. “Nesse mês, verifica-se o perfil mais disseminado de 2024 para esse indicador, com as quatro grandes categorias econômicas e 21 dos 25 ramos industriais pesquisados apontando crescimento na produção”, explicou o gerente André Macedo.
A PIM Brasil é uma pesquisa realizada desde a década de 1970, que fornece indicadores de curto prazo sobre o comportamento do produto real das indústrias extrativa e de transformação. Em março de 2023, foi divulgada uma nova série de índices mensais da produção industrial, após uma reformulação da pesquisa. Essa reformulação incluiu uma atualização da amostra de atividades, produtos e informantes, além da elaboração de uma nova estrutura de ponderação dos índices com base em estatísticas industriais mais recentes. Também foi atualizado o ano-base de referência da pesquisa e houve a incorporação de novas unidades da Federação na divulgação dos resultados regionais.
É importante ressaltar que essas alterações metodológicas são necessárias para acompanhar as mudanças econômicas da sociedade e fornecer dados atualizados e precisos sobre a produção industrial brasileira. Com isso, a PIM Brasil se torna uma fonte confiável de informações para analisar o desempenho do setor e auxiliar nas tomadas de decisão dos agentes econômicos.