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Foto: Gil Leonardi/Imprensa MG
Governador de Minas Gerais propõe tratamento especial para dívida "impagável" do estado

Governador de Minas Gerais propõe tratamento especial para dívida "impagável" do estado

Desde que assumiu o governo de Minas Gerais, Romeu Zema, filiado ao partido Novo, tem enfrentado um grande desafio: lidar com uma dívida estadual considerada "impagável". Em entrevista à CNN Brasil, o governador explicou que a origem do débito remonta à década de 1990, quando houve a liquidação de bancos estatais. Desde então, a correção da dívida tem sido um problema, já que ela é atualizada pela inflação mais 4%, o que dificulta ainda mais sua quitação.

De acordo com Zema, mesmo com ações do governo estadual para reduzir o débito, como a renegociação de contratos e a venda de ativos, a atual situação econômica do país impossibilita o pagamento da dívida. O governador ressaltou que essa questão não é exclusiva de Minas Gerais, citando outros estados como Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Goiás, que também enfrentam problemas semelhantes.

Além disso, Zema destacou a importância desses estados para o Brasil, já que eles contribuem significativamente para a balança comercial e a arrecadação federal. Nesse sentido, é notório que a crise financeira enfrentada por essas unidades federativas afeta não apenas suas próprias economias, mas também o país como um todo.

Diante desse cenário, o governador defendeu uma solução semelhante à recuperação judicial aplicada a empresas privadas. Segundo ele, o Governo Federal deveria oferecer descontos e prazos para que os estados possam quitar suas dívidas, assim como é feito com o setor privado. Além disso, Zema argumentou que o pagamento da dívida com as atuais taxas de correção só seria viável se a economia brasileira crescesse de forma consistente acima de 4% ao ano, o que não tem acontecido.

É importante ressaltar que o Governo Federal já oferece alguns mecanismos de renegociação de dívidas para os estados, como o Programa de Acompanhamento Fiscal (PAF) e o Programa de Reestruturação e Ajuste Fiscal (PAF). No entanto, esses programas não contemplam descontos ou prazos mais flexíveis, o que dificulta ainda mais a situação dos estados com grandes dívidas.

Fonte: CNN Brasil

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