A votação da PEC do marco temporal, que estava prevista para ocorrer nesta quarta-feira (10) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, foi adiada após um pedido de vista coletiva, com prazo até outubro. A proposta, que tem gerado intensos debates e manifestações por todo o país, busca estabelecer um marco temporal para demarcação de terras indígenas e quilombolas, determinando que apenas as áreas ocupadas até a data de promulgação da Constituição Federal, em 1988, podem ser legalmente reconhecidas como territórios tradicionais. A decisão de adiar a votação partiu do líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), que sugeriu aguardar os resultados da comissão de conciliação sobre o tema, proposta pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes.
A PEC 215/2000, que ficou conhecida como PEC do marco temporal, foi apresentada pelo ex-deputado federal Almir Sá (PL-RR) e, desde então, tem sido alvo de discussões e contestações por parte de organizações indígenas e de direitos humanos. A proposta, que altera o artigo 231 da Constituição Federal, tem como justificativa garantir segurança jurídica e evitar conflitos fundiários. No entanto, para os povos indígenas, a medida representa uma tentativa de retroceder nos direitos constitucionais conquistados após anos de lutas e violações de seus territórios.
A PEC 215/2000, que ficou conhecida como PEC do marco temporal, foi apresentada pelo ex-deputado federal Almir Sá (PL-RR) e, desde então, tem sido alvo de discussões e contestações por parte de organizações indígenas e de direitos humanos. A proposta, que altera o artigo 231 da Constituição Federal, tem como justificativa garantir segurança jurídica e evitar conflitos fundiários. No entanto, para os povos indígenas, a medida representa uma tentativa de retroceder nos direitos constitucionais conquistados após anos de lutas e violações de seus territórios.
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Comentário recente
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por Portal Aparece Brasil
Muito importante a iniciativa do deputado Coronel Armando
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por Anonymous
Gen Girão o Sr tem toda razão em criticar o judiciário e talvez mais responsável que todos seja a omissão da OAB. Uma vergonha o que estamos presenciando.
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por Antônio
Muito boa a reportagem.