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Debate sobre o atendimento de pessoas autistas pelas instituições públicas.
Toda voz importa: debate sobre o atendimento de pessoas autistas pelas instituições públicas é realizado pela Comissão da Câmara dos Deputados

Toda voz importa: debate sobre o atendimento de pessoas autistas pelas instituições públicas é realizado pela Comissão da Câmara dos Deputados

A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados promove nesta terça-feira (2) uma importante audiência pública sobre a inobservância do modelo social de deficiência no atendimento de demandas das pessoas autistas nas instituições públicas. O objetivo do debate é discutir as dificuldades enfrentadas por pessoas com autismo no acesso aos serviços públicos e a necessidade de adotar uma abordagem baseada no modelo social de deficiência.

O evento foi solicitado pelo deputado Geraldo Resende (PSDB-MS) e acontecerá a partir das 16 horas, no plenário 13. Com caráter interativo, a audiência contará com a participação de especialistas e representantes de instituições envolvidas com a causa do autismo, que irão compartilhar suas visões e experiências sobre o tema. Além disso, o público também poderá enviar perguntas para os participantes.

O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta a comunicação, interação social e comportamento da pessoa. Estima-se que, no Brasil, cerca de 2 milhões de pessoas sejam autistas, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar de ser reconhecido como uma condição de deficiência pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o autismo é frequentemente tratado de forma medicalizada e patologizada, o que vai contra o modelo social de deficiência.

O modelo social entende a deficiência como uma construção social, resultante das barreiras impostas pelo meio e pela falta de acessibilidade, ao invés de uma limitação inerente ao indivíduo. Dessa forma, a sociedade é vista como a principal responsável por promover a inclusão e garantir que pessoas com deficiência possam exercer todos os seus direitos e participar plenamente da vida em sociedade.

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