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Foto: Federico PARRA / AFP
Presidente da Venezuela Nicolás Maduro prende mais de 1.200 pessoas após protestos pós-eleição

Presidente da Venezuela Nicolás Maduro prende mais de 1.200 pessoas após protestos pós-eleição

A Venezuela tem sido palco de intensos protestos desde a eleição presidencial de 28 de julho, que resultou na reeleição de Nicolás Maduro para mais um mandato. A oposição afirma que houve fraude eleitoral e que o verdadeiro vencedor é Edmundo González. Em resposta às manifestações, o presidente Maduro anunciou a prisão de mais de 1.200 pessoas e prometeu capturar outras mil.

A oposiçao afirma que Maduro obteve 30% dos votos, enquanto González recebeu 67%, e exige maior transparência do órgão responsável pelas eleições. Os protestos têm sido marcados por confrontos entre manifestantes e forças de segurança, resultando em mais de 1.000 prisões e 13 mortes confirmadas pelo procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab.

No entanto, a líder da oposição, Maria Corina Machado, afirma que o número de mortos é maior, chegando a 16. Em suas redes sociais, ela denunciou "11 desaparecimentos forçados" e "ao menos 16 assassinatos" ocorridos nas últimas 48 horas no país. Entre os desaparecidos, está o líder opositor Freddy Superlano, do partido Voluntad Popular, que foi levado por agentes do regime na última terça-feira.

As prisões em massa promovidas pelo governo de Maduro têm gerado preocupação na comunidade internacional, que vem acompanhando com atenção a situação política e social na Venezuela. Organizações de direitos humanos têm condenado as ações do governo.

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